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DEFINIÇÃO

A denominação popular andropausa é clinicamente referida como Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM). Essa condição refere-se à diminuição dos níveis de testosterona no organismo masculino.

A testosterona, o principal hormônio sexual masculino, desempenha um papel importante tanto no vigor sexual quanto na manutenção e ganho da massa muscular e em outros padrões corporais e faciais característicos do homem. Os níveis de testosterona atingem um pico na adolescência e no início da idade adulta.

Após os 40 anos os níveis de Testosterona Total sofrem uma queda de 1% a 2% a cada ano. Quando essa queda é anormal o paciente desenvolve SINTOMAS do hipogonadismo:

- Fadiga (sensação de cansaço prolongado e falta de motivação)
- Perda / Diminuição da Libido (é um dos sintomas de maior frequência e um dos mais característicos)
- Redução da massa muscular e óssea e aumento de gordura (sobretudo acúmulo de gordura abdominal e perda de força ou maior dificuldade ao realizar as mesmas tarefas)
- Alterações de sono e irritabilidade (apesar de dormir pela mesma quantidade de horas, a qualidade do sono piora e o paciente acorda cansado, outra queixa comum é a ocorrência de forte sonolência ao final de dia)
- Piora da qualidade das ereções (principalmente demora ao iniciar)
- Diminuição de pêlos pelo corpo
- Problemas de memória e concentração
- Depressão


DIAGNÓSTICO

A dosagem laboratorial da testosterona no período da manhã, sem fatores confundidores como a biotina, é uma condição essencial para estabelecer o diagnóstico de hipogonadismo. Apenas uma única amostragem da dosagem de testosterona geralmente não exclui o diagnóstico devido a variações cíclicas do hormônio.

É importante lembrar que a análise desse perfil hormonal sempre deve ser realizada por um médico especialista.

Nem sempre os valores de referência dos laboratórios serão suficientes para fazer o diagnóstico e, assim, muitos erros são cometidos. Por isso, a terapia é segura quando realizada por um médico que conhece bem esses quadros, sintomas e entende desses marcadores.

TRATAMENTO

A escolha do tratamento para elevar os níveis de testosterona envolve diversos fatores como por exemplo o desejo de fertilidade futura, a tolerância do paciente às injeções periódicas e o convívio diário com crianças. A preferência do paciente considerando sua aderência ao tratamento é uma condição que sempre devemos levar em conta.

Felizmente existem várias vias de elevar esse hormônio no organismo, sendo que no Brasil, em 2024, ainda não temos disponível todas as vias existentes comercializadas no mundo. Abaixo enumero as vias disponíveis atualmente no Brasil:

• Transdérmica (gel)
• Intramuscular (essa via contempla as injeções de curta e de longa duração)
• Implantes hormonais
• Orais e subcutâneos (nesse caso específico, a escolha é pela estratégia do estímulo testicular e deve ser considerada a principal nos casos de desejo ativo de fertilidade)


Os benefícios de uma reposição hormonal bem feita:

• Aumento do apetite sexual ou da vontade de ter relações;

• Melhora da qualidade (desempenho) do ato sexual;

• Melhora do desempenho físico (aumento da força, massa muscular e óssea);

• Diminuição da gordura abdominal;

• Melhora da autoestima e sensação de bem-estar;

• Aumenta a disposição para atividades gerais;

• Melhora a cognição de modo geral.


Os efeitos colaterais mais comuns:

• Ginecomastia (aumento das mamas)
• Aumento de espinhas (acne), principalmente nas costas
• Aumento da sudorese
• Alopécia (queda de cabelos)
• Aumento dos pêlos no corpo
• Aumento da viscosidade sanguínea (avaliado apenas por exame laboratorial)

Especialidade

Reposição Hormonal Masculina

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